Falta de sensibilidade

"Sê gentil com todos, cada pessoa que passa por nós está a travar uma batalha invisível".

A minha natureza e educação sempre me levaram a ser gentil, tenho as minhas falhas naturalmente... mas por norma sou gentil. Sobretudo, quando conheço a batalham que travam.
Como qualquer outra pessoa, estou a travar a minha batalha invisível... Que por si mesma, já é geradora de cansaços, frustrações, desânimos... Mas quando os outros a conhecem e ainda assim não são sensíveis, discretos ou acolhedores... Sinto-me derrotada.

Recordo-me do final do Europeu, os portugueses celebravam e os franceses choravam. Uma criança, aproximou-se do adversário e confortou-o. Tão simples, não deixou de celebrar e, quando mais era preciso, aproximou-se do adversário com empatia, para o confortar e animar.

Não fico feliz com a desgraça dos outros e fico realmente feliz pelas alegrias dos demais. Há momentos que não me é possível expressá-lo de forma entusiasta, porque há uma dor que me envolve de mansinho. Vamos adequar a mensagem ao receptor? É o mínimo que se pode pedir. Não se trata de pena mas de empatia! Empatia!

Depilação a laser

Uma coisinha que me aborrece profundamente, é a depilação. Motivos vários, mas sobretudo porque dói e a logística na época estival é exigente. Eis que surge o advento da depilação a laser e novos mundos se abrem. 

Nos primórdios desconfiei da eficácia, tive receio da forma como poderia ser conduzido e o preço não era apelativo. Tudo ultrapassado, avancei com o procedimento e estou muito satisfeita, diminuição da quantidade e qualidade de pêlo. 

Contudo há uma indicação, dada pela minha dermatologista, que considero muito importante. Os sinais, da zona alvo do procedimento, devem ser pintados com um lápis branco para que não queimem. É de facto um princípio básico, mas que raramente percebo que é seguido. Fica a indicação! Be safe!

6 meses SEM compras

Por diferentes motivos, há pessoas que definem um determinado período como um período sem compras. Algumas partilham publicamente a jornada, um dos meus preferidos é "Um ano sem Zara", o blog de uma brasileira que esteve um ano sem compras. Para manter o foco e usar o (imenso) guarda roupa, criou e partilhou 365 outfits durante o ano. Giro foi perceber a transição de consumidora compulsiva e emotiva, para consumidora consciente e equilibrada.

Tenho uma amiga próxima que está num desafio semelhante quase há um ano. Fui observando e propus-me a estar 6 meses sem fazer compras. Não sei bem qual é o meu propósito. Poupar claramente! Dar uso à minha roupa, contrariando a velha máxima de "tanta roupa e nada para vestir". Há também a questão ecológica, demasiadas coisas não fazem bem ao planeta. O dois primeiros  "R" são o repensar e recusar e esqueço-os demasiadas vezes.  Ainda temos o movimento de libertação. Ao longo do tempo as compras foram usadas para compensações, curvas emocionais... E é tão bom!! Mas a realidade é que é efémera e só adia "o problema". 

Em plena época de saldos, já percebo uma certa angustia. Tendo inclusive recriminado-me pela escolha da data, contudo a realidade é que é tão boa como qualquer outra e tem a vantagem de tratamento de choque. Consigo vislumbrar um menor hábito na consulta dos sites das minhas lojas de eleição... Quererá isto significar menos horas online?

É tudo prematuro, mas estou curiosa para saber o que vou aprender e perceber os resultados.

Wish me luck!