Abril foi um mês atípico. Cheio de agitação e emoção, mas com poucas movimentações nos propósitos.
Em modo de síntese:
- 0 compras: o record pessoal mantém-se. Estou orgulhosa e a minha conta agradece;
- li um livro: "o tatuador de auschwitz";
- ginásio = o, mas por motivos maiores;
- reeducação alimentar, on track. Com alguns desvios, mas a alinhar;
Atividades recreativas: visitámos Aveiro.
Foi um mês bom, exigente mas estranhamente bom.
Super Tia
Wednesday, 2 May 2018
Tuesday, 1 May 2018
FIV e agora?
A internet representa conhecimento e risco. As informações são tão abundantes que na maioria das vezes confundem mais do que esclarecem.
Passei por um processo de FIV e fiz todo o processo de busca de informação, comparação ao detalhe, expectativa... Depois da transferência até ao resultado da análise ao sangue, vivem-se mil sensações e o corpo reage de diversas formas. Procura-se na internet resposta, esperança, alegria! E na maioria das vezes o discurso do médico passa para segundo plano, quando comparado com aquela "amiga virtual" que tem o MESMO tipo de sintomas.
Fiz 4 tratamentos, 2 ICSI e 2 FIV's. Deixo algumas tópicos que considero importantes quando se inicia um tratamento de fertilidade:
- encontrar um centro confiável- são inúmeras as possibilidades do público ao privado. Nas primeiras consultas estranhei a orientação ao resultado, mas faz todo o sentido. Pretendem optimizar o resultado com as variáveis que conhecem; Passei por 3 centros, um público numa fase de inseminação, com todos os constrangimentos associados. Quando percebemos que o passo seguinte seria a FIV consideramos que faria mais sentido no privado pois facilita toda a logística. O primeiro, independentemente do resultado, não foi tão profissional quanto desejável. Optamos por mudar e senti maior acompanhamento e foco no essencial. Procurar referência é bastante importante;
- fase da medicação: percebi que colocar um saco de gelo antes do injectável diminui o desconforto;
- fase da transferência: preparar os dias que se seguem, para que não se aborreçam e a vida fique facilitada. Livros, séries, comida congelada. Não há indicadores que o descanso absoluto seja garantia de sucesso. O meu conselho é que escutem o que o médico realmente diz e sugere. Assim, a vossa parte está sempre garantida;
- fase dos sintomas: "D4, dói-me a barriga. O que é que isto significa? Vou ver à net!" Haverá sempre uma alminha a descrever tudo e tenderemos a projectar a nossa experiência. O meu resultado foi positivo, mas tive aquela borbulha típica, tive dores nas articulações, as dores de barriga, as dores nas costas, as flutuações de humor... tudo indicava que a menstruação estava a chegar. Mas não chegou... e não tive outros sintomas que a maioria relata. O sangramento, sensibilidade nos seios, fome... eu sei lá! O médico disse-me que os sintomas podiam ser muito semelhante aos que experimento na menstruação, mas estava convencida que conhecia o meu corpo... Mas foi capaz de me surpreender.
Não é um processo fácil, é demorado e na maioria das vezes fora do nosso controlo. Avançamos sem garantias de resultado, mas o caminho faz-se andando.
Passei por um processo de FIV e fiz todo o processo de busca de informação, comparação ao detalhe, expectativa... Depois da transferência até ao resultado da análise ao sangue, vivem-se mil sensações e o corpo reage de diversas formas. Procura-se na internet resposta, esperança, alegria! E na maioria das vezes o discurso do médico passa para segundo plano, quando comparado com aquela "amiga virtual" que tem o MESMO tipo de sintomas.
Fiz 4 tratamentos, 2 ICSI e 2 FIV's. Deixo algumas tópicos que considero importantes quando se inicia um tratamento de fertilidade:
- encontrar um centro confiável- são inúmeras as possibilidades do público ao privado. Nas primeiras consultas estranhei a orientação ao resultado, mas faz todo o sentido. Pretendem optimizar o resultado com as variáveis que conhecem; Passei por 3 centros, um público numa fase de inseminação, com todos os constrangimentos associados. Quando percebemos que o passo seguinte seria a FIV consideramos que faria mais sentido no privado pois facilita toda a logística. O primeiro, independentemente do resultado, não foi tão profissional quanto desejável. Optamos por mudar e senti maior acompanhamento e foco no essencial. Procurar referência é bastante importante;
- fase da medicação: percebi que colocar um saco de gelo antes do injectável diminui o desconforto;
- fase da transferência: preparar os dias que se seguem, para que não se aborreçam e a vida fique facilitada. Livros, séries, comida congelada. Não há indicadores que o descanso absoluto seja garantia de sucesso. O meu conselho é que escutem o que o médico realmente diz e sugere. Assim, a vossa parte está sempre garantida;
- fase dos sintomas: "D4, dói-me a barriga. O que é que isto significa? Vou ver à net!" Haverá sempre uma alminha a descrever tudo e tenderemos a projectar a nossa experiência. O meu resultado foi positivo, mas tive aquela borbulha típica, tive dores nas articulações, as dores de barriga, as dores nas costas, as flutuações de humor... tudo indicava que a menstruação estava a chegar. Mas não chegou... e não tive outros sintomas que a maioria relata. O sangramento, sensibilidade nos seios, fome... eu sei lá! O médico disse-me que os sintomas podiam ser muito semelhante aos que experimento na menstruação, mas estava convencida que conhecia o meu corpo... Mas foi capaz de me surpreender.
Não é um processo fácil, é demorado e na maioria das vezes fora do nosso controlo. Avançamos sem garantias de resultado, mas o caminho faz-se andando.
Infertilidade
Infertilidade é um tema que carrega um cem número de ideias feitas.
Até recentemente, este universo era-me absolutamente desconhecido.Sempre fui cuidadosa com o tipo de perguntas pessoais, evito invadir o espaço do outro. Questões tipo: quando te casas? não querem filhos? e quando vão para o segundo? Não entram no meu tema de conversa. Estas questões surgem naturalmente quando existe proximidade e/ou quando os inquiridos querem abordá-la.
Há uns tempos ao procurar informação sobre o tópico, percebi que havia várias bloggers a relatar a experiência na primeira pessoa. Achei formidável, dá visibilidade ao tema e ajuda quem passa pelo o mesmo. Contudo estranhei que a escrita sobre o tema fosse breve, e pensei para comigo que se têm tanta visibilidade podiam usá-la favoravelmente. Mas por fim percebi que esta é um tema sensível e que apenas diz respeito ao casal. Aplaudo a iniciativa de abrir espaço ao tema, mas não de prolongá-lo. A fertilidade não as define, e definitivamente não define as suas vidas.
O tema fertilidade deve sobretudo ser discutido entre casal e não heróis. Apenas pessoas que lidam com uma adversidade e que procuram soluções. A caminhada faz-se de diversas formas e não são necessários comentadores de bancada. São precisos amigos que ajudam a ter os pés do chão e a esperança no coração.
Até recentemente, este universo era-me absolutamente desconhecido.Sempre fui cuidadosa com o tipo de perguntas pessoais, evito invadir o espaço do outro. Questões tipo: quando te casas? não querem filhos? e quando vão para o segundo? Não entram no meu tema de conversa. Estas questões surgem naturalmente quando existe proximidade e/ou quando os inquiridos querem abordá-la.
Há uns tempos ao procurar informação sobre o tópico, percebi que havia várias bloggers a relatar a experiência na primeira pessoa. Achei formidável, dá visibilidade ao tema e ajuda quem passa pelo o mesmo. Contudo estranhei que a escrita sobre o tema fosse breve, e pensei para comigo que se têm tanta visibilidade podiam usá-la favoravelmente. Mas por fim percebi que esta é um tema sensível e que apenas diz respeito ao casal. Aplaudo a iniciativa de abrir espaço ao tema, mas não de prolongá-lo. A fertilidade não as define, e definitivamente não define as suas vidas.
O tema fertilidade deve sobretudo ser discutido entre casal e não heróis. Apenas pessoas que lidam com uma adversidade e que procuram soluções. A caminhada faz-se de diversas formas e não são necessários comentadores de bancada. São precisos amigos que ajudam a ter os pés do chão e a esperança no coração.
Thursday, 5 April 2018
Review #Março
Vruuuummmm... E passou Março! Assim, num abrir e fechar olhos!
Momento de ponto de situação:
- ginásio: mantém-se a frequência com algumas quebras na cadência de 3 visitas semanais. Perdi 1 kilo, mas observa-se perda de volume, aumento de força e resistência. Percebo evolução muito positiva! Por motivo de força maior, este mês estarei parada por falta de opção mas por grande causa;
- 0 compras: ehhh pá!! tem custado, é duro! Ao contrário do mês anterior, senti falta de comprar, de ver montras, espreitar sites! No entanto, finalmente começo a perceber maior agilidade no cruzamento de outfits, maior consciência do que existe e do que faz falta. Mas a poupança, soma e segue!
- reeducação alimentar: como referido, menos 1 kilo! Parece pouco, e é! Foi uma conquista suada e convicção que a perda de pesa se faz sobretudo no prato. Escolhas diárias!
- leitura 0: não encontrei livro que me animasse. Não fiquei aborrecida, mas é um tópico que precisa ser alimentado;
- tese: (-) 10... é isso tudo!
- corrida: ali pelos 10 minutos, mas o ginásio sofreu quebras. Vou ter que ajustar dado os atuais constrangimentos;
- atividades culturais: cinema trindade, concerto casa da música, quiz, sea life, alguns restaurantes novos.
Novidades: compramos uma casa!! Uma decisão marcante e há muito ansiada. Estamos ainda em fase de contratação, mas em breve passaremos à fase de obra. Estou animada com a perspetiva!
Abril é um mês de acontecimentos. Vamos seguindo e fazendo a nossa parte, na certeza que Deus nos sustenta e guia.
Momento de ponto de situação:
- ginásio: mantém-se a frequência com algumas quebras na cadência de 3 visitas semanais. Perdi 1 kilo, mas observa-se perda de volume, aumento de força e resistência. Percebo evolução muito positiva! Por motivo de força maior, este mês estarei parada por falta de opção mas por grande causa;
- 0 compras: ehhh pá!! tem custado, é duro! Ao contrário do mês anterior, senti falta de comprar, de ver montras, espreitar sites! No entanto, finalmente começo a perceber maior agilidade no cruzamento de outfits, maior consciência do que existe e do que faz falta. Mas a poupança, soma e segue!
- reeducação alimentar: como referido, menos 1 kilo! Parece pouco, e é! Foi uma conquista suada e convicção que a perda de pesa se faz sobretudo no prato. Escolhas diárias!
- leitura 0: não encontrei livro que me animasse. Não fiquei aborrecida, mas é um tópico que precisa ser alimentado;
- tese: (-) 10... é isso tudo!
- corrida: ali pelos 10 minutos, mas o ginásio sofreu quebras. Vou ter que ajustar dado os atuais constrangimentos;
- atividades culturais: cinema trindade, concerto casa da música, quiz, sea life, alguns restaurantes novos.
Novidades: compramos uma casa!! Uma decisão marcante e há muito ansiada. Estamos ainda em fase de contratação, mas em breve passaremos à fase de obra. Estou animada com a perspetiva!
Abril é um mês de acontecimentos. Vamos seguindo e fazendo a nossa parte, na certeza que Deus nos sustenta e guia.
Friday, 2 March 2018
Reflexões sobre um armário
Isto de evitar compras durante 6 meses, tem muito que se lhe diga.
Há uns dias reparei num buraco (sim, buraco!), nas únicas calças de ganga que tenho. Bati palminhas de alegria! Nem sequer precisava de uma desculpa, era uma absoluta necessidade. Precisava de umas calças, ASAP!!! Mas logo de seguida, a consciência manifestou-se. "NÃO podes fazer compras!! Que tal pensares em alternativas?" E elas surgiram, sem esforço. Tenho outras opções, além disso o buraco é possível disfarçar porque fica numa zona pouco visível. Então, refreei o impulso da compra, da necessidade.
Não digo que não compre um novo par de calças, mas este acaso fez-me reflectir. Primeiro, sobre o meu armário e cheguei a algumas conclusões:
- excesso de peças sem capacidade de cruzar entre si;
- pouca rotatividade;
- fraca qualidade de algumas peças (3 pares de calças de ganga que "romperam");
- falta de básicos (camisas brancas, camisolas quentes básicas)
E logo de seguida sobre a quantidade de coisas. Tenho diversos casacos de inverno, um preto para isto, um casual para aquilo, um para a chuva, outro para os dias frios... Isto faz sentido? Alguns raramente (ou nunca) uso! Então porquê esta necessidade de ter? De ter em excesso? Más escolhas? Ou reflecte algo diferente?
O movimento da vida é de simplificação. E o nosso armário não deve ser reflexo disso? A forma como consumimos não deverá reflectir os nosso valores? As lojas onde compramos, os materiais que optamos, a roupa que acumulamos, reutilização/redução/reciclagem...
A opção sem compras tem sido um exercício interessante, de tomada de consciência. Hoje, sei melhor o que tenho e o que me faz falta. E por onde faz sentido seguir... é prematuro, ainda faltam uns meses... Mas claramente menos é mais!
Wednesday, 28 February 2018
Review #Fevereiro
E... cá estamos no fim de Fevereiro! Como me comprometi, aqui ficam os pontos principais de observação:
- ginásio: mantém-se a frequência e constância. Mais um ponto para mim. Os resultados não são ainda aqueles que esperava, mas devagar se vai ao longe;
- 0 compras: segundo mês, yeahhh para mim. Este mês desliguei-me completamente do tópico. Não tenho entrado em lojas, pesquisado em sites. Organizei melhor o meu roupeiro e há um pequena sensação de liberdade. Fim do mês também me permitiu perceber poupança, que era um dos principais objectivos;
- reeducação alimentar: prefiro chamar-lhe assim :) mantém-se o alinhamento do mês passado. Melhores escolhas e constância na dieta. Pouca expressão no peso (menos um kilo), mas ainda assim animada com a perspectiva;
- leitura: 0, nada a dizer... just shame!;
Introdução de novos tópicos:
- Tese: A decisão chegou e está tomada. Ponto 0, mas a meta está definida. (este tópico é o que mais exigirá de mim e sobre o qual tenho mais reservas... we will see!);
- Corrida: correr 15 minutos em cada sessão de treino. Ainda estou nos 10/12. Baby steps, baby steps :) ;
- actividades culturais/recreativas: muito cinema, dois locais de "brunch" novos, uma visita à Cadeia da Relação.
Conclusão: o hábito faz o monge!
E vamos rumo a Março!
- ginásio: mantém-se a frequência e constância. Mais um ponto para mim. Os resultados não são ainda aqueles que esperava, mas devagar se vai ao longe;
- 0 compras: segundo mês, yeahhh para mim. Este mês desliguei-me completamente do tópico. Não tenho entrado em lojas, pesquisado em sites. Organizei melhor o meu roupeiro e há um pequena sensação de liberdade. Fim do mês também me permitiu perceber poupança, que era um dos principais objectivos;
- reeducação alimentar: prefiro chamar-lhe assim :) mantém-se o alinhamento do mês passado. Melhores escolhas e constância na dieta. Pouca expressão no peso (menos um kilo), mas ainda assim animada com a perspectiva;
- leitura: 0, nada a dizer... just shame!;
Introdução de novos tópicos:
- Tese: A decisão chegou e está tomada. Ponto 0, mas a meta está definida. (este tópico é o que mais exigirá de mim e sobre o qual tenho mais reservas... we will see!);
- Corrida: correr 15 minutos em cada sessão de treino. Ainda estou nos 10/12. Baby steps, baby steps :) ;
- actividades culturais/recreativas: muito cinema, dois locais de "brunch" novos, uma visita à Cadeia da Relação.
Conclusão: o hábito faz o monge!
E vamos rumo a Março!
Friday, 2 February 2018
Review #Janeiro
Ora bem, ao contrário dos anos anteriores este ano Janeiro voou. Não é um mês que goste particularmente, parece demasiado longo (benditos feriados de Dezembro), frio (o inverno revela-se) e é um mês de contenção financeira depois dos desaires do Natal e Ano Novo.
Este ano propus-me a ser mais orientada e objectiva, e por isso estabeleci alguns planos a curto, médio e longo prazo. Pretendo fazer um review mensal, para aferir resultados e perspectivar o mês seguinte.
Review:
Este ano propus-me a ser mais orientada e objectiva, e por isso estabeleci alguns planos a curto, médio e longo prazo. Pretendo fazer um review mensal, para aferir resultados e perspectivar o mês seguinte.
Review:
- constância no ginásio: consegui frequentar 3 vezes por semana, organizar a logística e até começar a correr. Não observo grandes resultados, mas a primeira fase definida foi a frequência e organização. Missão cumprida com sucesso
- 0 compras: 1º mês sem compras. Confesso não ter sido grande sacrifício pois estou a recuperar dos custos com a época festiva. Tenho a leve impressão que o pior ainda está para vir (aaahah :( )
- dieta: a questão da dieta não se limita à redução de peso, mas sobretudo às escolhas. Não como mal, mas não faço boas escolhas sobretudo nos intervalos das refeições. Tenho recorrido à organização e selecção para não cair em tentação. O facto de ter acompanhamento de uma nutricionista também tem ajudado. Não tenho absolutamente cumpridora, mas ajudou-me a olhar para as minhas escolhas e sobretudo a saber tomar decisões. Há ainda caminho a percorrer.
- hábito de leitura: - tv + leitura. Terminei um livro que trazia desde setembro e agora ando a saltitar entre outros dois, sem compromisso. Missão iniciada
E pronto, com esta auto-avaliação partimos para Fevereiro.
Novo mês, novas mudanças e muitas oportunidades.
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